Saber como diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal é essencial para que a mulher possa acompanhar as diferentes fases do ciclo e identificar qualquer alteração na saúde ginecológica em menos tempo.
Para diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal é preciso considerar diferentes características dessas secreções vaginais que podem afetar todas as mulheres em idade reprodutiva. Saiba mais!
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5 características para diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal
Muitas mulheres não sabem diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal o que as deixam preocupadas quanto à saúde ginecológica e possibilidades de ter alguma patologia não diagnosticada.
Conheça a seguir 5 critérios que podem ser usados para diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal e te dar mais controle sobre sua saúde reprodutiva e ginecológica.
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1. Função
Inicialmente, é preciso entender as diferenças de funções entre o muco cervical e o corrimento vaginal. O primeiro refere-se a uma secreção produzida pelas glândulas do colo uterino para proteger o útero de infecções e também facilitar o transporte do espermatozoide até as tubas uterinas durante o período fértil, facilitando a fecundação.
Já o corrimento vaginal, quando claro e indolor, também pode ser uma forma de proteção da vagina. No entanto, em muitos casos o corrimento está associado a alguma patologia e pode funcionar como um alerta para possíveis infecções do trato reprodutivo da mulher.
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2. Cor
Outra forma de diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal é a cor. O muco tem um tom esbranquiçado ou transparente dependendo do momento no ciclo menstrual da mulher.
O corrimento, por sua vez, pode se apresentar em diferentes tons que vão indicar o tipo de problema ginecológico. Por exemplo: quando ele é amarronzado significa irregularidades no ciclo menstrual, enquanto um tom amarelo-esverdeado ou acinzentado pode indicar um caso de tricomoníase.
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3. Textura
A textura da secreção também deve ser observada para diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal. O muco cervical caracteriza-se por ser mais espesso e até mesmo elástico no período fértil da mulher.
No caso do corrimento vaginal, a textura também pode variar de acordo com o problema ginecológico existente, sendo mais fluída. Por exemplo, uma textura semelhante a de leite coalhado pode indicar uma infecção por fungo, como é o caso da candidíase.
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4. Odor
Uma das principais formas de diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal é avaliar se a secreção apresenta algum tipo de odor.
O muco vaginal, em nenhuma fase do ciclo, vai apresentar um odor forte. No entanto, o corrimento com odor, principalmente se for forte e incômodo, é um indicativo de infecção vaginal.
Por exemplo, a vaginose bacteriana pode resultar em um corrimento amarelo, fluido e com cheiro forte de peixe podre. Ela costuma se manifestar após relações ou depois da menstruação.
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5. Sintomas associados
Identificar se existe algum sintoma ginecológico é essencial para saber se é necessária uma consulta com o ginecologista. O muco cervical não gera nenhum sintoma incômodo, sendo que a fase na qual é mais perceptível corresponde ao período fértil da mulher.
Já o corrimento vaginal, quando anormal, caracteriza-se por estar associado a diversos sintomas desagradáveis para a mulher, como:
- Coceira na vagina e na vulva;
- Ardor e dor na região pélvica;
- Dificuldade para urinar, com dor e ardência;
- Incômodos durante ou após as relações sexuais.
Caso esses sintomas ou outros indicativos que te permitam diferenciar o muco cervical do corrimento vaginal sejam identificados, é importante buscar auxílio especializado para realização de exames ginecológicos, diagnóstico da condição e início do tratamento mais apropriado.