Grande estudo aponta que mulheres tem cérebros significativamente mais ativos que os homens

Um estudo publicado na edição de agosto da revista científica Journal of Alzheimer’s Disease revelou que o cérebro das mulheres é significativamente mais ativo que o cérebro dos homens.

O objetivo da pesquisa era determinar a influência do gênero na atividade cerebral.

Segundo os cientistas, vários estudos pequenos já tinham apontado que o cérebro das mulheres tem fluxo sanguíneo mais ativo, porém o diferencial deste estudo é que os cientistas analisaram mais de 25 mil pacientes, gerando resultados mais consistentes por serem baseados na pesquisa com um grande número de pessoas.

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Mulheres tem cérebros significativamente mais ativos que os homens

Como a pesquisa foi feita

Para atingir esse objetivo os cientistas decidiram utilizar a tomografia computadorizada de emissão fotônica única, conhecida como SPECT.

A técnica utiliza tecnologia da medicina nuclear e fornece várias informações e imagens do cérebro, que podem ser combinadas e recortadas para analisar diferentes regiões cerebrais.

No estudo foram analisadas 128 regiões cerebrais.

Para a análise, os cientistas utilizaram softwares estatísticos para comparar a diferença entre o cérebro de homens e mulheres, levando também em consideração os dados de idade e diagnóstico.

Foram realizados e analisadas mais de 46 mil tomografias de 119 pacientes saudáveis e mais de 26 mil pacientes que apresentam alguma condição psiquiátrica, desde pequenos traumas cerebrais até casos de esquizofrenia.

Os resultados mostraram que, tanto o cérebro das mulheres saudáveis, como o cérebro das mulheres que possuem algum histórico de caso clínico, apresentam mais atividade cerebral quando comparado ao cérebro dos homens.

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Por que identificar diferenças na atividade cerebral de homens e mulheres?

Segundo a pesquisa é importante identificar as diferenças na atividade cerebral porque o Alzheimer, a depressão e a ansiedade afetam mais as mulheres.

Enquanto os homens são mais diagnosticados com transtornos ligados à disciplina e conduta, como o transtorno do déficit e atenção e hiperatividade.

O cérebro das mulheres é mais ativo quando considerado como um todo, porém os cientistas também avaliaram as diferenças por região cerebral.

As mulheres têm atividade significativamente mais intensa no córtex pré-frontal, região responsável por processar emoções, controlar o humor e a ansiedade.

Os homens, por outro lado, têm as regiões que controlam os centros visuais e a coordenação mais ativas.

Os cientistas defendem que os resultados ajudam a compreender as diferenças na atividade cerebral entre homens e mulheres e são fundamentais na avaliação e compreensão de como transtornos psiquiátricos afetam diferentemente os homens e mulheres.

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Centros de pesquisa responsáveis pelo estudo

A pesquisa foi realizada nos Estados Unidos em diferentes e importantes centros de pesquisa.

Participaram do estudo cientistas do Centro Médico da UCLA, do Centro Médico da UCSF, da Clínica Amen da Califórnia, do Departamento de Psiquiatria da NYU, do Departamento de Psiquiatria e do Centro de Imagem da Escola de Medicina Irvine, da Universidade da Califórnia.

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