É muito comum ouvir o termo “alergia ao gluten” atualmente.
Em diversos restaurantes e lojas, as pessoas dizem ter alergia ao gluten e, portanto, requerem produtos sem o componente.
O problema, porém, é que não existe alergia ao gluten. A ciência médica não utiliza esse termo e a maioria das reações ao gluten não envolvem verdadeiras reações alérgicas.
Então, o que as pessoas querem dizer quando falam que tem alergia ao gluten?
Quando isso acontece, elas estão utilizando o termo para designar condições médicas reconhecidas que envolvem reações do sistema imunológico ao gluten.
Hoje, listamos as 5 condições mais comuns que as pessoas costumam definir como alergia ao gluten. Confira!
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1. Doença celíaca
Esta pode ser a forma mais conhecida de “alergia ao gluten”, mesmo não sendo propriamente uma alergia. A doença celíaca é uma desordem autoimune grave e seu único tratamento atual é evitar o consumo de alimentos que contenham gluten.
Quando você tem a doença celíaca e consome gluten, desencadeia-se no sistema imunológico uma reação que ataca o revestimento do intestino delgado.
A condição geralmente provoca sintomas desagradáveis em seu sistema digestivo, mas pode afetar outras partes do corpo também.
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2. Sensibilidade ao gluten
Sensibilidade ao gluten é a segunda forma mais comum de “alergia ao gluten”. Quando alguém diz que tem esse tipo de alergia, se não tiver doença celíaca, provavelmente tem sensibilidade ao gluten.
A ciência médica está começando a reconhecer que algumas pessoas que não tem doença celíaca podem ter sintomas desagradáveis quando consomem alimentos que contém gluten. A condição pode imitar a doença celíaca, tornando o diagnóstico preciso um desafio.
Até o momento, não há nenhuma maneira aceitável para diagnosticar a sensibilidade ao glúten embora os pesquisadores estejam trabalhando nisso).
Ainda assim, alguns médicos acreditam que o número de pessoas com esta forma de “alergia ao gluten” superará o número de pessoas com doença celíaca.
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3. Intolerância ao gluten
Em alguns casos, o termo “intolerância ao gluten” tem sido usado para significar a doença celíaca (e, claro, para significar “alergia ao glúten” também), o que só torna as coisas mais confusas.
Pesquisadores e médicos estão se unindo em torno do uso do termo “sensibilidade ao glúten” em vez de “intolerância ao glúten” para pessoas que não tem a doença celíaca mas que apresentam os mesmos sintomas de quem tem.
Em última análise, o termo “intolerância ao glúten” provavelmente vai sair de moda completamente.
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4. Dermatite herpetiforme
A dermatite herpetiforme é uma erupção cutânea que provoca uma coceira incontrolável após o consumo de gluten.
Como muitas pessoas associam erupções cutâneas com alergias, é compreensível quando elas chamam essa dermatite de alergia ao gluten, embora não se trate também de uma alergia. A dermatite herpetiforme, assim como a doença celíaca, é uma condição autoimune.
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5. Ataxia provocada pelo gluten
A ataxia provocada pelo gluten ataca o sistema neurológico. Essa é uma condição autoimune bastante rara, mas que também pode ser uma das causas popularmente conhecidas como alergia ao gluten.
Pessoas com ataxia precisam seguir uma dieta livre de gluten para evitar danos neurológicos graves.
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Como você pode ver, alguém que relate ter alergia ao glúten, na verdade, pode ter qualquer uma das condições que citamos.
Ainda assim, há um fator de unificação em todas elas: o tratamento geralmente envolve uma alimentação livre de gluten.
Consulte um médico e faça exames mais detalhados se você suspeita que tem “alergia ao glúten” para descobrir sua real condição.
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