Missaka, a “Japa do Funk”, conta porquê queloide atinge mais asiáticos e negros

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Muitos não sabem, mas asiáticos e negros têm tendência a desenvolverem cicatrizes bem maiores e volumosas do que pessoas de outras etnias.

Missaka, a “Japa do Funk”, fala sobre o tema com propriedade pois ela tem queloide nos seios. O fato, inclusive, faz com que muitas pessoas acreditem que a cantora pop colocou próteses de silicone nos seios.

“Tenho queloide devido a uma cirurgia de retirada de mamas extras que tinha debaixo das axilas e todo mundo acha que coloquei prótese de silicone nos seios devido à cicatriz enorme que ficou. Mas na verdade retirei mamas e não coloquei”, conta Missaka.

A morena pesquisou bastante sobre o tema e descobriu que a queloide é na verdade excesso de colágeno, fibras elásticas que o corpo produz.

“Geralmente a raça asiática e negra tem propensão a ter queloide. Tirando a parte estética, vejo isso como uma vantagem das duas raças. Talvez seja por isso que falam bastante que os orientais e negros nunca aparentam a real idade e envelhecem mais tarde. Talvez seja pelo excesso de colágeno que produzem no corpo”.

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Embora a queloide aconteça principalmente na infância e no fim da adolescência, ela pode aparecer em qualquer fase da vida de uma pessoa.

Missaka descobriu que é possível prevenir ou diminuir a queloide com um tipo de radioterapia cujo nome é betaterapia. O tratamento destrói fibroblastos, além de evitá-los em outras regiões do corpo humano.

Infiltração de corticoides também é um tipo de tratamento utilizado em queloides. O medicamento abaixa a cicatriz após relaxar os novelos de fibras da região. Tudo isto com a redução da circulação no local que acaba prevenindo o problema.

A sempre bem humorada “Japa do Funk” destaca que a queloide não a atrapalha em nada e exalta o lado bom do excesso de colágeno dos orientais.

“Não tenho vergonha das minhas cicatrizes queloidianas por saber que nada mais são do que excesso de colágeno que meu corpo produz. Ou seja, tenho colágeno para dar e vender (risos)”, diverte-se Missaka.

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A cantora, compositora, atriz, bailarina e instrumentista falou também sobre como foi gravar seu primeiro clipe sem quase nenhuma verba. De acordo com ela, o clipe da música “Tá Me Querendo” só saiu do papel graças à ajuda de amigos.

“Fiquei lisonjeada com os amigos que aceitaram, sem receber cachê, dirigir, produzir, dançar e atuar no meu primeiro clipe. Dedico todo o meu sucesso a eles que compraram a minha ideia e acreditaram no meu trabalho”.

“O clipe destaca a força de uma mulher multifacetada. Não deixa de ser uma homenagem a todas as mulheres batalhadoras deste país tão lindo como é o Brasil”, diz Missaka, que tem músicas em plataformas digitais como Spotify, Vevo e Deezer.

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